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Muito semelhante à munição comum, os disparos de bala de borracha podem provocar ferimentos graves e até mesmo, a morte das vítimas. Entre as recomendações de uso deste armamento letal estão: atirar a pelo menos 20 metros de distância e em direção às pernas

A bala de borracha consiste em um projétil de látex muito semelhante às munições comuns, usadas em armas letais. Assim como essas munições, a bala de borracha é composta por uma capsula de pólvora, responsável por impulsionar o tiro. Sua ponta, no entanto, não é envolta por metal, mas sim por borracha.

BALA DE BORRACHA

Por esta característica, a bala de borracha não consegue perfurar a pele, mas, ainda assim, pode ser letal. Dependendo da distância do tiro e do local atingido na vítima, a bala de borracha pode causar a morte ou ferimentos graves. Nuca, cabeça, peito e rosto são áreas sensíveis a esta munição.

Entre as recomendações de uso deste armamento letal estão: atirar a pelo menos 20 metros de distância e em direção às pernas; usar em tumultos ou manifestações violentas para dispersar a multidão.

O nome técnico desse tipo de munição é munição de elastômero e ela pode se apresentar em vários formatos e tipos, podendo estilhaçar (quando causa ainda mais danos) ou não. Normalmente, a bala de borracha é encontrada no calibre 12gauge.

A bala de borracha foi uma criação das forças britânicas durante o processo de repressão de protestos pela independência da Irlanda do Norte na década de 70. A munição surgiu para evitar que os oficiais abrissem fogo contra manifestantes pacíficos, executando-os.

Como funciona:

Ao pressionar o gatilho da arma, um mecanismo interno se choca velozmente contra o cartucho, fazendo com que a mistura química da espoleta gere uma faísca. Essa, por sua vez, é a principal responsável pela explosão da carga de pólvora, comprimida dentro da munição. A reação gera pressão suficiente para empurrar a bucha e, consequentemente, disparar os projéteis a uma velocidade de 240 metros por segundo.

“Fui atingido por bala de borracha em meados de 2005, na manifestação contra o aumento da passagem. Além da dor insuportável (que só piora conforme as horas passam), tive ferimentos graves que acarretaram em escoriações e hemorragias internas na região do abdômen”. Manifestante anônimo